Quando usar
– Içamentos onde o tamanho ou geometria da carga não viabilizam içar com lingas de 2 a 4 pernas.
– Içamentos com grande peso, que demandariam lingas de muito alta capacidade.
Comportamento
– A força atuando em cada linga num conjunto hiperestático, vai variar em função da rigidez estrutural da carga;
– O valor da força máxima e da linga mais carregada não é de obtenção fácil ou direta, como lingas de 1 e 2 pernas;
– Dependendo da estrutura, poucas lingas podem estar com carga alta e muitas lingas com carga baixa ou sem carga;
– Esta variação de força nas lingas pode sobrecarregá-las ou sobrecarregar a estrutura da carga, podendo levar ao colapso.
Solução simples
– Considerar que 2 a 3 pernas estejam carregadas e as demais sem carga;
– Utilizar todas as lingas iguais à mais carregada;
– Verificar a integridade da estrutura para ser içada por 2 ou 3 pontos;
– Muitas vezes inviabiliza o içamento. Impossível nesse exemplo do teto em domo.
Solução por análise estrutural não-linear
– Uso de elementos de cabo e elementos de gancho (“hook”);
– Não adianta fazer análise linear, pois é contra a segurança;
– Consideração de várias combinações de diferença de comprimento e folga entre as lingas;
– Mais realista, conduzindo a içamentos mais seguros. Utilizada no içamento do teto em domo.
Risco à segurança
– Se dividirmos o peso do teto para ser suportado igualmente por todas as lingas, a força na linga será 3 a 4 vezes menor que a força obtida pela análise estrutural não linear, portanto, contra a segurança, podendo levar à ruptura das lingas e/ou colapso da estrutura.
Este caso real é um exemplo utilizado em nosso curso de plano de rigging avançado e foi executado pela Indústria Mecânica Zanuto em Goiás.
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