Artigo publicado na revista Crane Brasil nº 100!
A dobra de uma linga em seu corpo formando 2 partes, pode ser necessária e, algumas vezes, traz vantagens em relação à linga de 1 parte. Porém, a dobra causa perda de resistência e cuidados específicos de projeto devem ser observados.
FUNÇÕES DO DOBRAMENTO
🔸 Reduzir o comprimento pela metade, quando feita uma dobra
🔸 Reduzir o comprimento em determinado valor quando feitas duas ou mais dobras
🔸 Aumentar a Carga Máxima de Trabalho (CMT) da linga
RELAÇÃO “D/d”
🔸 D é o diâmetro de dobramento da linga. Por exemplo, o diâmetro do corpo da manilha.
🔸 d é o diâmetro do cabo.
🔸 Para não haver deformações permanentes na região da dobra: D/d >= 4.
🔸 Para dobra no corpo da linga: D/d >= 2,5.
🔸 Somente no olhal admite-se D/d < 2,5.
🔸 Recomendável no olhal: D/d >= 2,0.
🔸 Proibido: D/d < 1,0.

Quanto maior a relação D/d, menor a perda de resistência.
D/d = 1, a capacidade do cabo cai 50%

Centro: Manilha 55 t Gr. 8, com rolete no pino;
Direita: Manilha 55 t, Gr. 8, pino sem rolete;
Inferior: rolete de alumínio.
CUIDADOS NO PROJETO E USO
🔸 Dê preferência para as manilhas de corpo alargado.
🔸 No cálculo da CMT, fazer a redução da resistência com base em D/d (ver artigo).
🔸 Dobrar o cabo sempre no mesmo lugar.
🔸 Intensificar as inspeções.
🔸 Nos olhais, sempre que possível, usar sapatilho.
🔸 Se precisar aumentar o Ø do pino das manilhas, utilizar roletes.


O rolete para linga de cabo de aço pode ter uma seção em “V” bem suave para facilitar a centralização do cabo no eixo da manilha. Para a cinta têxtil, ele pode ser plano.


O artigo completo pode ser lido na revista CRANE BRASIL, na edição muito especial de número 100!
Artigo completo.
